terça-feira, 25 de novembro de 2014

Olhar gringo

O gringo logo que se depara com o Rio de  janeiro já percebe...

a cultura do barulho

Como esta cidade é barulhenta. tenho certeza que o efeito disto deve nos fazer mal, deixando-nos muito mais estressado.
Percebi isso quando começei a utilizar o phone de ouvido, mas não conseguia ouvia as aulas do seminário, pois o som não estava perfeitamente gravado. Então, mesmo assim comparei quando ouço sem casa sem barulho e na rua e cheguei a conclusão que é tanto barulho, mas tanto barulho que percebo atraso que temos com os países mais desenvolvidos. Diante destas minhas incursões pelo trabalho com phone, ouvi tantos ruídos que muitas vezes tinha que apertar o phone no meu ouvido, enquanto as pessoas deviam me achar um louco.  Mas isso tudo para escapar dos barulhos:de caminhão, daquelas motos, sobretudo dos motoqueiros que querem chamar a atenção fazendo aquele estrondo, é motor de  ônibus velho, obra, música alta, batidão, é gente cantando e falando alto, não há um momento de tranquilidade aparente. Acho que o pessoal tem uma certa veneração pelo barulho. Tanto que quando vão ao campo ou a praia tem saudade de voltar a cidade. Acho que estão completamente hipnotizados pelo barulho. Parece-me que as pessoas por aqui tem medo do silêncio.

É fácil, mas extremamente diícil paras as pessoas da cidade, não perceber o que a gente sente, os sentidos hoje perderam suas funções, e o pesamente abstraídos não deixa a gente ver o que de fato acontece. Notar que mesmo com a tecnologia atual, com muitos carros sem barulho, nosso atraso em relação a países desenvolvidos. O silêncio foi banido nestas bandas.

 Desde cedo temos que acostumar a conviver com diversos ruídos, no qual somos abstraídos até que não os percebemos. Mas é só fechar os olhos que logo percebemos a quantidade enorme deles. Por isto é tão difícil nos concentrar, meditar, até que uma hora jogamos a toalha..

taí uma das razões para o nosso estresse e outras doenças, a veneração da cultura do barulho..

E viva a cultura do barulho.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pé fora do chão

O maior mal dos que pensam pela sociedade e praticam atos em nome dela é o descaso com a realidade que resulta a omissão e talvez uma tragédia. 

É normal escutar promessas políticas e fazer promessas, ver debates de discursos abstratos de nada que ver com a realidade. Os atos de algum político é totalmente idealista, pois estes não pegam trasporte público de massa, não pagam os altos preços, não há necessidade de saneamento em suas residências, não são roubados. Tomam decisões por traz das mesas, escutando assessores ou seguindo próprios interesses.
Do outro lado há os intelectuais, professores de universidades sobretudo, que numa simples aula expositiva, partem da realidade e chegam a um buraco negro sem saída.

Aristóteles já sabia isto muito bem. partia da realidade para chegar ao conceitos. Estes por sua vez dão material para construção de um esquema comparativo. Ele, junto com Voeglin- grande pensador- propunham o estudo das constituições dos países e nele o estudo comparativo entre as nações para chega a um determinador como, o termo médio. O que era bom se aproveitava, o que era ruim nos governos rejeitava. Assim, caminhava as grandes nações. E hoje isto parece  impossível. Parece que vivemos em outro mundo, que o que acontece não acontece. Sentir os pés no chão se torna pressuposto necessário para poder pensar nela. 





quarta-feira, 29 de outubro de 2014

luta entre oposições no Brasil

Há uma verdadeira luta entre oposições. Uma é representada pelos sem cultura que fazem o Brasil uma ilha, uma país atrasado, aquele nacionalista que diz que o Brasil é o melhor país do mundo, o outro por um país avançado que pudesse competir internacionalmente. Há ataques e ataques , e a luta é constante,.

armadillas invisíveis

Muitas vezes somos levado a um caminho e nele embarcamos e  caímos numa armadilha sem saída fácil. Percebo isso quando converso com as pessoas, por exemplo, se alguém me chamar de maluco, logo vou querer discutir com ele tomando isto por verdade, e essa discussões de ofensas pode levar-nos a um caminho sem volta. Ao invés de tomar isto como brincadeira e dar uma gargalhada, ou concordar, levamos o assunto pra frente e daí, entramos no mundo que a outra pessoas nos quer levar.

Pode acontecer isso quando alguém afirma algo e não analisamos exatamente, tomados pela preguiça ou relaxamento, concordando com a ideia, assim caímos no caminho que os outros nos quer levar, até ser analisada por nós e percebemos que já estamos num emaranhado difícil de sair. Num debate, deve-se. portanto, desvendar o discurso do outro para não cair na tal armadilha. Se há um debate acalorado de política e um disser que o mercado de trabalho está está em 4 % de desemprego( uma falácia) o outro concorda e não analise que este dado é manipulado, já perdeu a batalha. Isso foi um fato na disputa da presidência.

E quando alguém grita conosco, nós também somo  levados a gritar. Ou quando nos dão um tapa ou um soco, automaticamente nossa reação sem pensar é acionada, podendo levarnos a atidudes impensadas e a um caminho contrário as ações virtuosas.


A nossa intuição nos leva a um caminho difícil. Um outro exemplo dado por um professor de como somos ludibriados.
Responda rápido à seguinte pergunta:
Uma bola e um taco custam R$1,10
O taco custa um real a mais que a bola
Quanto custa a bola?
Respondeu?
O primeiro resultado que veio à sua cabeça foi 10 centavos, não foi? Agora aproveite para fazer a conta com calma e conferir o erro intuitivo. Se a bola custasse R$0,10, o taco sozinho custaria R$1,10 e os dois juntos custariam R$1,20. Dado que a bola custa X e o taco custa X+1, então 2X+1=1,10. Logo, a bola custa 5 centavos.
Viu como nossa intuição nos engana, se não tivermos atentos ao que acontece ao redor?
Eu, muitas vezes, tenho minha mente trabalhando automaticamente , pois por longos anos ela era e ainda é relaxada. Até na hora de fazer relações lógicas rápidas, ela precisa de um tempo maior. De uma análise mais profunda.  Então , num momento ela se esquece de se alertar quando há uma traição da intuição ou de um caminho em falso. Ela, pois, está sempre tentado relaxar e se esquecer de trabalhar rapidamente. Se alonga e se aprofunda em ideias abstratas, pode contemplar facilmente como agorar e FIlosofar, porém se devaga quando necessita de resolver algo depressa.

Perceber logo essa falha na cosnciência é o que devemos fazer. Está acima da nossa mente, é mostra a verdadeira inteligência.

Desvendar e descobrir a armadilha na hora do discurso, sair dele e dar uma volta até retomar o pensamento e demonstrar ao outro que tudo não passa de uma opinão ou uma falsa visão é uma arte. Talvez a concentração, ailada a meditação possa ajudar um pouco no trabalho de percepção.



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Modame Bovary

Modame Bovary é um romance daqueles que consegue descrever nossa alma em palavras, algo um tanto difícil, já que muitas vezes as plavras não expressam nossa alma, o que nós realmente sentimos. Quando lemos, parece que estamos assistindo um filme diante da gente. Não é à toa que Flaubert é um escritor e tanto! 

O romance conta a vida de uma mulher camponesa sem recursos e sonhadora que tenta sair de sua condição, casando-se com o médico Carlos, homem de bom coração, trabalhador e excelente pai de família, vivia como dona de casa com seus caprichos. O casamento sem amor  resultou em traições, a vaidade que individou a família levando esta a ruína. Carlos que a amava fazia de tudo para sastisfazer suas vontades que logo cavando sua própria cova. Flaubert demonstra como uma mulher medíocre que. na esperança de encontrar um príncipe encantado, e achar que a felicidade está em outra pessoa, não a encontra e acaba se matando, já que este sonho não consegue ser vivido por ela. Sua emoção é muito maior que a razão e isso leva o fim da personagem. 

No romance há a crítica da ciência com o farmaceutico Homais, um personagem baixíssimo, falso que sempre se dava bem da vida, que achava a ciência a solução para humanidade. Travara discussões calorosas com o padre. Tentavam curas impossíveis como fazer o cego enxergar, o deficiente andar, todas as tentativas sem sucesso. Havia outros personagens como o malandro vendedor Lestbois, que empurrava os produtos para seus clientes, assim Ema torna-se sua vítima, o marcante cego cantor que no final surge cantando uma música que anuncia o suícidio de Ema e outros mais que fizeram o romance uma obra de arte universal da humanidade. Com certeza é um dos melhores romances que já li.

domingo, 26 de outubro de 2014

política e suas faces

Não falar de política nesta época de eleição é sinônimo de superioridade. É assim que a pessoa se sente, com um certo ar de superioridade como aquele que separa os bons dos maus e enxerga o mundo de cima. Sempre escutamos frases de que nada vai mudar, de que todos roubam. Ao falar isto, a política mais baixa já  ganhou. As pessoas tentam fugir ao máximo, mas sem sucesso, pois logo estes efeitos refletem logo lá na frente com ações contrárias vinda do governo e influenciando-nos diretamente na nossa vida. A política, o futebol e a novela nos desvia da atenção ao assuntos essenciais éticos da convivência em sociedade. Quando votam em alguém, preferem votar no seu próprio interesse, como que ganhou do político e o que irá ganhar. Não veem pela população, são individualistas ao extremo.


Barra, Recreio e o caminho

Caminhar por lugares sem vida como a Barra ou Recreio me fazem sentir isolado, sem contato com um mundo exterior. Um lugar deprimente onde só se observa veículos fechados e trancados escondendo quem está lá dentro através dos escuros vidros que tampava toda a forma de vida existente, no máximo se via um chumaço de pele passando em 80 quilômetros por hora no banco da frente..

Parece que só existem máquinas com rodas pra lá e pra cá rondando envolta de mim, e esperando que eu atravesse logo o seu caminho. Cercas de portões me isolavam mais ainda, onde eu que realmente me sentia numa prisão, fora do mundo dele, a pé e caminhando e junto com quem não fazia parte daquele reino.

Quando caminhamos pela Barra, sinto-me voltar à idade média, lembrando passar por àqueles enormes castelos protegidos por muralhas. É claro, não há culpa dos que moram por lá, mas há um sentimento de fuga para longe da miséria e da baixa qualidade  moral, que não enfrentada, torna-se uma arma contra toda a omissão dos que poderiam fazer algo e não fizeram. Quem sofre é a próxima geração, pois os problemas se apresentam já completamente desenvolvidos. Por exemplo, ao escolher um lugar para viver, somo roubados diversas vezes, assim começamos a levantar um muro, instalar câmeras, se isolar. Nos fechamos, mas não por nossa culpa, mas pelo que já existe. Acabamos por sentir numa ilha, fechadas ao nossos filhos, somente com contato com pessoas que vivem a nossa mesma realidade. Isso é uma forma de proteção natural do ser humano. A Barra e o Recreio são lugares como esse. Locais longe de qualquer vestígio de contato humano, um lugar perdido.


Não vejo natureza ao redor, somente prédios e carros. Viver trancafiado soa-me um tanto estranho. Não sei se tivesse dinheiro moraria por lá. As pessoas, em grande parte, foram tratadas separadas do mundo real, como num castelo ou ilha protegida pelo muro do dinheiro. Do carro pra trabalho ou do trabalho pra casa. Vejo o barrista ou o recreista, mesmo com suas diferenças, uma gente desconectada com mundo e seus valores, sem vida. Não se sente nada humano e de alto valor quando encontro com este pessoal passando por mim. Estes lugares são o fiel retrato de um Brasil, dos que não veem o outro, dos emergentes que subiram alguns degraus e se acham donos de um pedaço do mundo.

Sempre fui avesso à estes lugares. Um ambiente que me traz um certo ar de falsidade, de baixeza de um mundo vil. Nos bares os grupos se fecham entre eles, não há presença, não há nada além de nada, e deste nada para mim é que percebo só o que foge dele, é o que realmente é o lugar , tirando, porém, as belezas de Deus, a natureza, este não deixo de absorver e relaxar.  De prazeroso só há a praia, o visual e as cheirosas mulheres, as tais figurantes que completam o cartão postal do que restou o que o homem não pode destruir, as formas da natureza.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Que disparate!

Mudar é sempre uma tarefa tão difícil, talvez até impossível para alguns. Absorver ideias de outro que lhe convém, imitar a maioria ou deixar-se influenciar-se pelos meio de comunicação é, de fato, tomado como verdade irrefutável, que não pode ser contestado a preço nenhum.

 o Ser humano para sobreviver em sociedade precisa de respostas prontas para fatos, as chamadas "verdades". Sem elas sente-se sem existência no mundo real. necessita, pois, de uma opinião formada. E isso quem dá, geralmente são a família, os meios de comunicação ou educação em geral.

Assim, estas certas verdades são carregadas por toda a vida, sem que sejam contestadas, pois o processo de aprendizado sempre é mais simples que o  desaprendizado, pois desfazer o que antes era verdade, torna-se um desespero, dúvida ao outro. Cria-se, assim, uma resistência, um não querer mudar o que já está sossegado, o que já preencheu; há, sobretudo, uma barreira difícil de traspor. E isso é facilmente observado quando percebemos a reação do outro quando não temos nenhuma ideia contrárias. Em efeito, devemos aceitar as ideias e vê-las de cima, como um pássaro, este é o trabalho do filósofo. Analisar os fatos como verdadeiramente se passam, sem preconceitos, sem coleguismo, analisam os pontos contrários da qual a Filosofia oriental já salientava, mostram-se superiores aos demais vendo o que a maioria não via, esta seguida por uma visão parcial do mundo. assim temos o exemplo de Sócrates quando foi sacrificado.

Muitos que não querem aceitar a verdadeira verdade, não querem ver o outro lado, visto que para eles nunca existiu. Quem é ignorante, repudia qualquer outra visão que não seja a sua.  o mestre Olavo de carvalho já dizia que quanto mais burro, mais inteligente se acha. 

Ser flexível para analisar os fatos concretos e não somente ideias abstratas faz parte da investigação sobre o que realmente se passa. Receber uma ideia sem que haja um outro ponto contrário empobrece qualquer debate.. E quando não há debate não há realidade para que se compare os pontos discordantes. 

Por isso, quando alguém  tiver alguma convergência de ideias conosco, não devemos falar  que é contra se alterando sem aceitar a outra visão como parte também da realidade e comparar com a sua visão própria de mundo, e não com a que todos seguem. 


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Conversão no ponto de ônibus

Num rotineiro sábado ou domingo de praia, segui em direção ao ponto de ônibus e percebi um homem jogado ao chão dormindo, provavelmente um bêbado,  reparei que vestia uma camisa do Milam com o nome do jogador Pato. Parecia-me um homem que se encontrava em profunda depressão, pois não era um maltrapilho qualquer. Era um homem branco de cabelos desgastados e grisálios, talvez por seu estado de ânimo, e com barba grande mal feita. Depois de um tempinho esperando pelo meu tão desejado  ônibus com algumas outras pessoas que por ali também estavam esperando, o homem, de súbito,  levanta o tronco, olha ao redor e olha em volta com sua cara de sofrimento, como se tivesse tomado uma surra pesada minutos antes.
Ao observar os movimentos do tal bêbado, um homem de mais ou menos meia idade começava a falar, com uma voz amável "vá a universal, eles irão te receber, vá a universal.. e o bêbado retrucava"não dá, não" e daí retira uma garrafa de plástico pequena de cachaça do bolso e volta a bebericar. A partir daí, este homem ao lado incorpora-se na pele de um evangelizador e logo se dá conta que tem de aumentar o seu tom de voz e utilizar sua força oratória, se obrigando a a fazer este trabalho e em voz crescente prega "Jesus te ama, sai desta vida!Começou a falar palavras doces e a falar em Jesus, que não o abandonaria. E o Bêbado dizia "sou de Pato Branco, carpinteiro e não tenho dinheiro como ele tem" E o homem reage docemente" Jesus e seu pai eram carpinteiro como você!Levante e vá procurar Jesus! Foi aí que o tal bêbado desabou emocionalmente  e sucumbiu as palavras do evangelizador que esmagou toda sua reação contraditória e comoveu-o de forma gradual. naquele momento, senti-me no meio de um fogo cruzado, o bem contra a mal trava uma luta heróica. E sem palavras a dizer só restava o choro compulsivo do bêbado. Foi aí que me lembrei como as palavras sagradas tinham uma enorme força espiritual que curavaa realmente as pessoas dos qualquer males espirituais. Não é a toa que o padre possui o nome de cura. Ele que tem a função da cura espiritual. 

Muitas vezes as palavras e discursos são utilizadas para o bem e para o mal e os lugares que mais fazem o uso constante e sabem da força curadora se aproveitam para ludibriar, assim é na religião, assim é na política, ou em outras ocasiões.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Guenón e seus segredos em La crise du monde modern

Em seu livro, a crise du monde modern, Guenon abala o ocidente com seu tom certeiro, esmagando tudo e todos.
Logo nos capítulos iniciais, prova embasado em doutrinas hindus em que situação  o ocidente se encontra, a era Kali Yuga, a era de ferro e do declínio da sociedade, já que a era de ouro existiu na Atlântida descrita por Platão. Essa era mais espiritual do homem, teve um término do final do século XII com o declínio da Igreja Católica.
Neste grandioso livro, Guenon, o iniciado em sociedades fechadas, descreve as principais causas de declínio do ocidente. Numa delas comenta sobre falta de espiritualidade deste em comparação ao oriente, criticando ferozmente a materialidade e fé na ciência, como a principal destruidora dos verdadeiros valores tradicionais  que foi esquecido. Para ele os males da sociedade advém de certos valores éticos no inconsciente humano que foi destruído ao longo dos séculos. Assim, tenta restaurar e encorajar o homem a busca de volta centro da circunferência donde o homem nunca deveria ter saído. Fala da importância que igreja católica possui e seu árduo trabalho de reconquista de fiés e descreve como a única ter chance de resgatar valores, apesar de manchadas atualmente. 
Ao longo da leitura,  sua voz confunde-se com os antigos sábios escritores de textos sagrados,prevendo futuro, a partir de suas interpretações simbólicas, tentando, com isso, dar o rumo certo às sociedades.
Guenón foca na perda da espiritualidade do homem, como grande tesouro da sociedade. Em contrapartida vê a crença na ciência estado do homem atual, como fatores responsáveis pelo declínio. Também critica a especialização da sociedade, alerta sobre o perigo da mentalidade em uma sociedade igualitária e ao desprezo da capacidade intelectual. Acreditava, pois, que estamos cada vez mais longe dos valores religiosos, peças chaves que constitui uma religião. 
O grande segredo na obra de Guenon é a busca da verdade, o mais valioso tesouro, e esta verdade está encoberta pela ignorância da sociedade moderna que se perdeu faz tempo...




quarta-feira, 9 de julho de 2014

A espanha e suas faces

Um país acolhedor e cheio de energia, adicionando uma  mistura de tranquilidade e conforto, num país latino da Europa. Não se vê frieza nas ruas na relações entre as pessoas, muito menos aquele clima frio estranho aos espanhóis.Assim defino a Espanha.

Como um país europeu organizado, a Espanha é o  hospitaleira , e com a sua natureza convidativa encanta muita gente que por aqui que passa. Nas ruas um mutuado de turista aproveitando as praias e a arquitetura marcante espanhola. É impressionante como de norte a sul há tanto turista por aqui..Há uma combinação perfeita: de tranquilidade das pessoas e  sua diversidade do meio ambiente, pois há montanhas, mar, rios e qualidade de vida. Aqui se come bem. As comidas intermináveis do almoço fazem-nos sair até sem respiração, de barriga cheia, convidando-nos para uma siesta de 2 horas.

Vemos as diferenças entre regiões do norte e do sul como em outro lugares, porém essa diferença não é tão acentuada  como em alguns países. O que difere é o modo de viver, o calor do tempo e as pessoas, e a influência do sol no modo ser do europeu do sul. Assim, são mais "latinos", tem um traço forte e marcante, e  trazem suas danças, suas tapas, os famosos tira-gosto, e seus  desprezo às regras, vivem em harmonia com a a rua ao contrário dos do norte te que são mais fechados. Ah, sim, e são os mais pobres também da Espanha, muita gente pelas ruas, sobretudo os ciganos de origem romena ou búlgara, vivendo a vida na calle e pedintes e desempregados se acumulam pelos cantos da cidade. Alí, sente-se mais a crise mais de perto e mescla-se ao contraste da riqueza dos turistas que visitam as belas cidades de arquitetura moura e que dão o gás a economia, pois é uma região que vive basicamente do turismo.

Talvez a siesta deve ter surgido no sul, onde pude sentir a estranheza de uma cidade fantasma à tarde. Não havia movimento nas ruas, nem lojas abertas das 13h às 17h.  Perguntava-me se os espanhóis não trabalhavam, mas que nada, o dia aqui começa mais tarde e termina mais tarde, mais precisamente ás 21h nos estbelicimento, pois o dia fica claro até ás 2230h, no verão.



Em madri, na capital da cidade, o dia começa bem tarde. Acho que às 12h, pois ante desta hora estão dormindo, exceto dia de semana. É uma cidade noturna com sua diversidade de bares e comida.

Em Barcelona, onde o clima é mais ameno e aconhcegante, vive-se em uma eterna tranquilidade. Seus coloridos parques, montanhas e sua gente encanta qualquer uma. O caminhar das senhoras com seus carrinhos de compra pra cima e pra baixo é um simbolo de velhice saudével, visto que aqui há variedade de mercados, frutaria e padarias.

A Espanha e sua cultura única sabe o que é a verdadeira arte de viver. os espanhóis sabem aproveitar a vida, seja nas montanhas, praias com seu famoso top less como regra,  fazendo esporte ao ar livre, nas ruas, perto da praia ou em qualquer lugar. Ainda não creio que é um país destes anda em crise, tenho certeza que esta crise foi criado pelo governo espanhol e contaminou toda a sociedade para um grave crise de identidade.




quinta-feira, 17 de abril de 2014

A Europa e o conceito dos países do Norte e Sul

Os países do sul da Europa, a chamada periferia, costumam se comparar com os países do norte, os conhecidos mais desenvolvidos.

Há, assim, no inconsciente, uma conceituação que há uma relação entre os países do sul, mais quente, propícios ao turismo, praias, curtições e férias, a uma economia menos produtiva centrada do Estado, por isso com menos liberdade que os do norte. Ali, os ricos do norte despejam todas suas economias enriquecendo os países, tornando-os, de uma certa forma, dependentes dos patrões do norte. Em contraposição, o conceito dos países do norte nos traz a ideia de  uma região de clima frio, onde as pessoas não tem nada a fazer se não trabalhar e economizar para depois gastar toda essa poupança em luxos nas belas praias do sul se torrando no compensador sol do mediterrâneo.

Quando os países do sul da Europa deixarem de pensar de terem uma economia mais atrelada aos do norte, como compradores de tecnologia e vendedores de turismo, e pararem de ter inveja tentando copiar os países do sul, certamente irão crescer substancialmente, pois possem sua própria maneira de vida. Hão que buscar a tal originalidade destes nas raízes e quebras os esteriótipos que os fazem uma máquina, deixando com isso os negócios prosperarem, dando mais liberdades econômicas. Deixando o mercado se desenvolver por si só sem amarras.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

sentimento de revolta

Estamos vivendo num momento de desordem, revoltam e manifestações , onde todos querem revindicar seus direitos:o mendigo protesta querendo comer, os empregados se revoltam contra os patrões por melhores salários, os ricos contra o governo por menos impostos, a classe média  por melhores transportes, educação de qualidade; os sem classe querem ser classe d, os classe d querem ser classe c ,os classe c dar um salto a B,  os B serem A e os A querem mais poder para serem donos do mundo; em todos foram despertados um sentimento de revolta em comum de exigência, acompanhado da ferrenha crítica ao governo, culpando por todos os males, inclusive pela acidentalidade de ter nascido numa classe menos abastada. E este sentimento de revolta encontram uma coesão e se alastram por todo o país, gerando conflitos.

Tudo isso foi inciado por um clamor público vindo de carona a um movimento organizados de esquerda que revindicava o direito de ter ônibus de graça para todos, influenciados pelos movimentos marxistas da ideia de luta de classes. Assim,  juntaram a classe média revoltada com as precárias condições de vida nas cidades, já que os grandes "transformadores públicos" nada fizeram, somente uma camuflagem a curto prazo, até que o barril de pólvora está explodindo.

Ao participar de manifestações, descontam todo o peso e a raiva acumulada dentro de si em todo o seu expressar. Alguns agem, movidos pelo instinto animal, quebrando bancos, lojas e bens públicos, outros, mais contidos, em mensagens na as redes revoltados, xingando o governo( demonstrado também sua revolta) e  pedindo o fim das manifestações que o afetam. Muitas vezes estes críticos revoltados, apoiam os movimentos, porém quando possuem sua liberdade ferida, reclamam e contabiliza toda parcela de culpa ao governo.

As revoltas pacíficas não ajudam em nada se não for despertar  o sentimento de ajuda mutua ao outro, o amor ao próximo, a ajuda coletiva, e não haver esta distância entre a elite e os se classe. Devem ser a ponte da sociedade, não devem precisar de um intermediário(o governo) para fazer esta ponte, pois o governo é sempre uma negação, e não o culpado como falam todos, pois ele em si já é uma contradição ao humano. O papel do governo se resuma a um só:fiscalizar se  direito de um não fere o do outro e não se aproveitar disso para enrubustecer e engolí-nos, atraves do pode que a sociedade os dá de mão beijadas.




sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

a tal da" educação"

É notável o quão pedante está de ouvir a palavra educação.  Toda hora. É pior ouvir um político até pronunciar esta palavra. Ao falarem, a palavras perde totalmente seu verdadeiro significado e torna seu sentido contrário. Já virou piada, pois já está na boca de todos. Mas que tipo de educação será esse que todos falam?

Se falarmos que educação escolar é o prolema e melhorá-la trará crescimento econômico, bonaça para o país, trabalho, saúde, prosperidade, paz vida melhor.

o que nós vemos hoje nas escolas é uma fábrica de debilóids. Algo pior que o vazio, pior que não tivesse a tal da "educação" das escolas, pois são incitados para uma convivência conturbada e vazia, na verdade a são desviados para fora da realidade do mundo. Servindo de operários para o atual sistema midático a qual se insere em nosso país.


É facil perceber isso. A convivência nas ruas com os jovens é tão contrária aos hábitos dos mais velhos, não há o respeito a anos de experiência vividos por um antigo é desprezado, jogado no lixo, o passado é apagado e o presente é construído com pilares de isopor. É um pena.  O respeito que deve ser ensinado, não se vê nas ruas. O jovem se recolhe a um mundo fechado , egoísta que em busca do prazer infinito é a força motriz da sua vivência. A destruição da consciência vai acabando com uma duas, três, quatro cabeças, até se espalhar por toda a sociedade.

Não irei alongar num assunto tão complexo e que está mergulhado num modismo patético. A primeira lição é o respeito ao outro. As outras serão mais fáceis.







sábado, 25 de janeiro de 2014

Por que ?

vejo os artistas e ricaços se esbanjando em festas e mais festas, shows, saindo com as pessoas mais charmosas e desejadas pelo público,  com  o melhor carro, comidas de primeira e viagens  a lugares paradisíacos, ambiente cultural, e penso comigo "o que eles fazem de bom para nós nos elevarmos como seres humanos?dão a melhor cultura?ou nos faz ser tão vis?por que eles merecem tanto? E por que outras pessoas que gostariam de ter pelo menos um momento ou algo  do que eles usufruem quase todo dia se mantém excluídas?

inflação e irresponsabilidade governamental

A inflação é o resultado de uma economia estatal. Aquela na qual o estado acumula mais poder.
A Inflação é a alta nos preços, diminuindo assim o poder de compra dos cidadãos quando este consome os produtos necessários a sua sobrevivência, ou consomem outros produtos que não são realmente necessários a sua existência terrena.

Não é tão difícil perceber isso, pois é pelas ruas que encontramos barracos, pedintes, gente dormindo na rua, crimes... É claro que a inflação não é a causa direta destes fatores, porém contribui. 

Quando o estado consegue aumentar seu poder de controle sobre a sociedade, este consegue deixá-la cada vez mais  dependente e passa a usá-la e  a compra dando benefícios como: distribuição desenfreada de benefícios sociais, empregos públicos, cargos a partidos de oposição , obras  desnecessárias e sem benefício ao cidadão comum. Com isso aumenta seus gastos de uma forma absurda até que o governo vê que a única maneira de não endividar o estado, ou seja, não deixar seu poderio minar é aumentar impostos sobre produtos pesando em nosso bolso. Existem outros fatores além destes, como a corrupção, a falta de investimento, o amento do crédito desenfreado e outros fatores mais intermináveis. 



Pois bem, com os preços lá nas alturas,  uma parcela de pessoas é excluída da sociedade de consumo, deixando estes como dependentes cada vez mais do governo, e que futuramente serão seus eleitores.


Assim, a classe média desse uma posição para classe mais pobre e a classe pobre caí para a classe dos miseráveis, pois como os preços estão altos por causa da inflação, eles não podem se e inserir na sociedade para comprar os itens básicos para a sobrevivência. Alguns estimulados pelo consumo diário nas ruas e a publicidade extrema , sentem-se pressionados e excluídos, entrando, pois, para o crime.


Se as classes mais baixas pudessem consumir além do básico para sobrevivência, um tênis da moda, uma camisa de tal marca, uma comida que deseja, um computador, será que haveria tantos problemas sociais como este que eu citei?Será que o acesso à sociedade de consumo das classes menos abastadas não diminuiria a dependência ao estado? Ou seja a inflação é um mal, porém em certos momentos que não irei me aprofundar e necessária. Mas não vamos falar de tal fato. O que estamos discutindo é a gastança e a irresponsabilidade governamental que criam a inflação elevada.

Com essa reflexão podemos chegar a conclsão que o governo por sua falta de responsabilidade e suas ideologias furadas podem ser considerados os maiores assassinos da histórias. E isto é bastante claro na história da humanidade.