O maior mal dos que pensam pela sociedade e praticam atos em nome dela é o descaso com a realidade que resulta a omissão e talvez uma tragédia.
É normal escutar promessas políticas e fazer promessas, ver debates de discursos abstratos de nada que ver com a realidade. Os atos de algum político é totalmente idealista, pois estes não pegam trasporte público de massa, não pagam os altos preços, não há necessidade de saneamento em suas residências, não são roubados. Tomam decisões por traz das mesas, escutando assessores ou seguindo próprios interesses.
Do outro lado há os intelectuais, professores de universidades sobretudo, que numa simples aula expositiva, partem da realidade e chegam a um buraco negro sem saída.
Aristóteles já sabia isto muito bem. partia da realidade para chegar ao conceitos. Estes por sua vez dão material para construção de um esquema comparativo. Ele, junto com Voeglin- grande pensador- propunham o estudo das constituições dos países e nele o estudo comparativo entre as nações para chega a um determinador como, o termo médio. O que era bom se aproveitava, o que era ruim nos governos rejeitava. Assim, caminhava as grandes nações. E hoje isto parece impossível. Parece que vivemos em outro mundo, que o que acontece não acontece. Sentir os pés no chão se torna pressuposto necessário para poder pensar nela.
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