quinta-feira, 20 de maio de 2021

Sobre os livros de Luis Lavelle

 EM suas obras, Lavelle parte do ponto de vista oriental para criticar o ocidental, por exemplo,  sofrer, o ego e penetra profundamente no ser quando entra na psiqué humana e os obstáculos da vida encontrado pelo homem moderno, fazendo a junção entre todos os laços que unem o universal, a visão espiritual do ocidente e do ocidente. Assim encontra o equilíbrio necessário para a purificação do homem, a sua redenção, o super homem. 

Na obra "O mal e o sofrimento", distingue o sofrimento físico e o  mental ressaltando a dor física como um estado efêmero, e o mental duradouro. Para minimizar ou exterminar a dor seria necessário o reconhecimento dela para eliminá-la na sua raiz e forças para  superá-la, só assim sendo capaz ade encontrar o alívio e a paz.

Em sua obra, "o erro de Narcíso", ele mergulha na mitologia para encontrar a feiura e a malvadeza humana disfarçada de beleza, ou seja, sendo o ego, a soberba e a vaidade quando narciso vê sua imagem nas águas e se apaixona. Essas são uma das causas dos males humanos,..

Já no estudo do ser mias filosófico, o autor traça um paralelo com os ensinamentos orientais e até ocidentais gregos, do conhecimento de si mesmo e de sua participação na realidade do mundo e contrapões com o abstratismo cientificista. O escritor trabalha com a dictomina parte e o todo, o ser universal e o ser individual, a humildade do ser sobretudo, refletida em cristo.

Luis lavelle trabalha com o paradoxos e antíteses, típico dos grandes escritores e conhecimentos tradicionais. Suas obras são um legado inestimável para o leitor e para interpretação do mundo e do ser.





segunda-feira, 17 de maio de 2021

as desavenças das palavras ate as vias de fato

As discussões e as tragédias podem ocorrer devido a interpretação e o mau uso das palavras. Quando alguém escolhe uma palavra errada, não expressa bem, ou de maneira rude quer impor seu pensamento, as desavenças pode resultar em morte.

Um pequeno exemplo ilustra esse fato. Certa vez li no facebook um comentário sobre uma postagem que perguntava se alguém conhecia alguma formação em permacultura, a nova forma de viver no meio ambiente de maneira sustentável.

Alguém respondeu que era irrelevante. Pronto, isso foi o stopim para discussão. Cada um dava o seu ponto de vista sobre se a formação era importante ou não, até chegar a troca de farpas e ninguém se entendia. Uma disputa entre opiniões que não levaria a nada.


Seguramente que se o comentário sobre fazer uma formação fosse de que a formação não seria necessária e obrigatória, pois na permacultura não é ainda uma prática estabelecida na sociedade, está crescendo, há pouca formação, então os conhecimentos passam de boca em boca ou uma formação autodidata. 

Há uma diferença quando dizemos que para atuar  na medicina se precisa obrigatóriamente de cursar uma universidade, apesar de exitir países onde muitos não têm formações e trabalham como médico.


O poder da expressão, muitas vezes, causa morte, e a falta de educação e leitura  ou o sentimentos de raiva e ódio podem aumentar as tensões e fazer um ambiente em paz virar um caos, trazendo guerras...




terça-feira, 11 de maio de 2021

A escola, o hospital e o capital

 A  escola e o hospital seguem a logica de uma fabrica onde se tratam as doenças do mundo moderno. No entanto, nem sempre conseguem tratar, em certos casos acabam aumentando a intensidade da doença.

Ao tentar se aproximar a escola ideal, poderíamos dizer que ela seria uma  fábrica de sabedoria, mas  hoje é a fábrica da ignorância. Digo a maioria, pois uma parte bem pequena ainda salva. E não precisamos ser algum especialista no assunto para analisar a situação atual. A escola deveria preparar para a realidade da vida, os conhecimentos devem se reais e não abstratos e retrógados na medida em que queremos tornar as crianças uns gênio que sabe bem todas a matérias. As escolas , assim como as universidades, vivem isolada da realidade. É uma fábrica de ignorantes! Um exemplo é o ensino de gramática e o desprezo pela língua. O estudante não tem vontade de ir a escola. Os adolescentes saem dali doente.

Por outra lado temos os hospitais que cuidam dos doentes como se fora somente uma matéria cujo tratamento consiste em aplicar os métodos tradicionais, a rotina diária, talvez como uma fábrica onde os trabalhadores da saúde são submetidos ao trabalho intenso que leva ao limite da exaustão. Os doentes são peças enferrujadas pronta para receberem o tratamento elaborado pelo chefão médico saído das classes mais altas da sociedade e abaixo os seus servos da classes baixas pegam no pesado. Assim, em grande parte, os doentes não são consideradas pessoas formada de espírito e carne, e sim uma estatística  a mais onde o dinheiro é quem manda nos profissionais que sente-se contaminados  pelo excesso de trabalho nos hospitais públicos ou pelas altas remunerações no serviço particular tranquilo.

Essas duas instituições parecem que estão doentes e respiram por aparelho.


segunda-feira, 10 de maio de 2021

o veiculo e seu poder

 A relação de poder entre o fortes e os fracos é facilmente vistas pelas ruas do Rio de janeiro. É só tentar atravessar as ruas num sinal fechado ou até mesmo aberto que vemos os veículos sugerindo passar por cima no momento em que aceleram o seu carro ou sua moto, assim utilizam sua força para que o pedestre corra, e o motorista passa tranquilamente pelas ruas sem as "barreiras" e chega logo ao seu destino. O motorista nunca desacelera, só quem atravessa. Também entre carros que não respeitam bicicletas. É como alguém com arma falasse " estou atirando, você que corra se não vai tomar bala". As incursões policiais na favela seguem esse ritual covarde. 

As sinalizações de trânsito não são respeitadas e tampouco fiscalizadas pelo poder publico e assim sem um controle  o campo fica aberto para dominação e abusos dos mais poderosos que fazem suas próprias leis com seus bons advogados...


A cidade do Rio segue a lógica do mais forte , a lógica do egoísmo onde desprezo pelo outro é normal.