Parei para pensar sobre o porquê eu fiquei incomodado por ser expulso do grupo de zap duas vezes. Talvez seja porque não estou tão acostumado em ser rejeitado. Uma vaidade que precisa urgentemente ser extirpada , como uma erva daninha, pois essa vaidade só infla meu ego, esvazia-o.
Lembro-me da primeira vez que tinha criado um grupo para amigos de carnaval. Nele havia um rapaz que eu não conhecia bem, mas que ficou meu amigo num dia de carnaval. Acrescentei ele no tal grupo. O carnaval quase no fim, e um amigo se incomodava por este rapaz não interagir no grupo de zap. Uns dias se passaram, e ele pediu para ele expulsá-lo por esse rapaz não interagir. Nao falei nada, simplesmente deixei, mesmo que não tivesse de acordo com a atitude autoritária desse amigo que o tirou.
Passou mais um tempo e fiquei incomodado de ter deixado o Filipo expulsar o André. Certo dia lhe enviei um msg no FB para talvez me redimir, já que eu me achava culpado. Ele simplesmente não respondeu e rejeitou um meu tal perdão. Imaginei logo que ele ficou chateado comigo por estar no grupo que o expulsou.
Depois de um tempo, eu era a vítima da expulsão. A primeira foi por me manifestar num grupo de banda de carnaval, já que eu não me manifestava por não ser de grupinho, nem ser ex-aluno da sala deles, e muitos não me conheciam. Também não me inteirava tanto com esses amiguinhos de colégio, somente com alguns. Bem, fiquei chateado por não participar do dia do desfile, apesar de poder ir, já que a rua é pública. Mas minha atitude foi de resignação aos egos inflados que são os bobos da corte do carnaval do rio.
A segunda foi de um grupo de amigos de infância do condomínio. Alguns se incomodavam por eu não interagir. Sentiam talvez que algum espião os observava. Realmente, não interagia porque não convivia com eles fazia tempo, por distanciamento naturais da vida, entretanto eu levava comigo uma consideração por passarem a infância comigo. Para mim foi ótimo , pois sempre quis sair desse grupo e não sabia, já que eram amigos que eu queria uma certa distância...
Acho que o brasileiro ao logo do tempo, aprendeu a sair do grupo e a de expulsar, a ter sua cultura no zap. Antes ficava com pena de expulsar alguém. Hoje não é sincero, não pergunta se pessoa deseja continuar a inteirar ou não no grupo, se a pessoa quer realmente fazer parte. Ele usa do seu autoritarismo à brasileira para separar-se os grupos.
Diferente de certas culturas mais sinceras, o brasileiro se ajustou em suas atitudes de se fechar em grupos e usar do autoritarismo quando se incomoda. Falo do brasileiro, por ver o desenvolvimento de comportamento de algumas nacionalidades nas redes sociais de grupos. Na sociologia das redes em tempos cibernéticos o brasileiro se mostra (melhor não generalizar) seus traços onde tudo é sentimento, a divisão dos bons e os maus, da separação dos que servem e os que não servem. Talvez seja simplesmente alguns idiotas com algum recalque....
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