sexta-feira, 14 de agosto de 2020

a submissão

 Ao pensar na luta entre o opressor e o oprimido...


Existe essa lógica e ela é inegável,  sempre existirá: o escravo e o patrão, o pai e o filho, o país poderoso, a cultura poderosa. Sendo assim, os Estados unidos um país com grande poderio econômico, militar e tecnológico, tem um grande poderio mundial. E esse predomínio faz com que fiquemos submetidos às políticas americanas e de certo modo a sua cultura. Saber o inglês hoje torna-se essencial para comunicação no mundo moderno, ter  dólar também, já que  é a moeda de troca no mundo inteiro. Pois bem, se quisermos lutar contra essa dominação, teremos que rejeitar o mundo externo e viver nas sombras do mundo, isolados numa ilha. talvez o Brasil exerce esse papel, um país fechado ao mundo, sofre um complexo de inferioridade, aquele tal complexo de vira-lata. 


Não digo que devemos aceitar passivamente a dominação , mas saber a existência dela para analisar até que ponto a dominação se torna exploradora, ou opressora. Do mesmo modo, há patrões que  exploram seus funcionários,  e há patrões que não. Não há só o lado do patrão explorador e mau, também há o lado do funcionário malandro, mau carácter . Na época da revolução industrial, a exploração era escandalosa, os trabalhadores eram quase que em sua maioria explorados. No entanto, devemos saber separar o joio do trigo. O que está em jogo aí é o carácter do patrão e do empregado. O que de certo fato existe é que a grande maioria dos patrões são exploradores, já que o pesamento do lucro permeia a cabeça dos donos de empresa. Num país como o Brasil, onde há o egoísmo, onde muitas vezes não respeita o outro é quase que natural falarmos em opressor e oprimido. Há raríssimas exceções.


 É necessário reconhecer que a submissão  existe e sempre existirá para o estabelecimento de uma ordem, suportada por uma ideologia, porém devemos sermos críticos a essa submissão, pois ela passa dos limites. Não temos que achar, como alguns pensadores,  que essa submissão é simplesmente natural, mas sim saber como ela foi formada na luta de interesses divergentes e fiscalizá-las e protestar, contestar seu domínio. Nos países orientais há um predomínio quase que total do conhecimento técnico e um desprezo pela cultura, incentivado pelos governos que usa do seu autoritarismo para não serem contestados sufoca a cultura e seu poder com medo de serem contentados. Seus cidadãos vivem no mundo das cavernas Por exemplo, as tensões entre a China e Honk Kong onde a CHina quer impor seu autoritarismo e Honk kong contensta com protestos do povo saindo às ruas. Há raríssimas exceções na àsia. Na America latina o Brasil segue a linha técnica, de desprezo plea cultura e seus valores.

Olhando o exemplo da revolução francesa e Russa, percebemos que o povo tomou o pode e abriu caminho para ditadores imporem a mão de ferro seus regimes antidemocráticos.

Esse assunto tão presente no nosso cotidiano foi amplamente abordado por grades pensadores, sobretudo por Hegel, Marx e Padre Antônio Vieira, Paulo Freire e outros grandes pensadores.

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