sexta-feira, 28 de agosto de 2020

algumas mulheres deixam rastros...

Meus sonhos tem sido marcados por mulheres. Por mulheres que deixaram rastros na parede do inconsciente. Aisha é uma delas. Amiga de uma ex-namorada ou digamos assim, ex- ficante, lembro-me aqui desde a primeira vez que a vi num ensaio de dança de maracatu, próximo as festas carnavalescas, no aterro do flamengo. Assistia ao ensaio atentamente, e avisado pr minha ex para receber uma purpirina ou algo assim de uma amiga sua.


Foi de repente durante no ensaio que a tal amiga surgiu. Não me lembro bem como ela chegou em mim, mas sua simpatia, sua aparência exótica e seu modo descolado carioca me despertou de cara. Ela entregou-me uma purpurina, já que nos encontrávamos próximos ao carnaval. Falou comigo rapidamente, senti um ambiente de intimidade quando me dirigia as palavras. Aisha, assim como o nome, é de uma beleza rara: olhos verdes que iluminam o seu entorno, morena com a pele alva  de traços incomuns, jeito carioca típico da zona sul, de  estatura e porte médios,  um semblante marcante de enfeitiçamento,  uma bruxinha cheia de graça. Existem pessoas que deixam marcas intensas por onde passam, e Aisha é uma delas.

Lembro também de uma visita com a ex-Paloma a seu ap rústico no bairro carioca da zona sul nas laranjeiras. Eram prédios baixinhos bem estilo europeu, local agradável de vista para o cristo. Ela serviu-nos um ovo mexido e esse seu jeito tão íntimo que já estava, sem pudor nenhum provava  roupas com sua amiga por cima de outras  no seu atelier sob os meus olhos,e eu não sabia onde enfiar a cabeça.  A casa da sua família tinha livros, sobretudo de psicologia e algumas marcas de judaísmo, assim descobri que tinha raízes judaicas e que sua mãe é psicóloga. Neste dia, a intimidade com ela crescia em mim, como já me conhecesse há tempos. Essa intimidade era inexplicável, esse traço típico de fazer o ambiente mais agradável, mais amigo me dava uma impressão marcante dela, de uma ternura no ar, de refletir mais sobre a beleza da mulher, ressucitar todo o sentimento de carinho. Uma simpatia rara, um ar vitalizador sem igual. Uma mulher apaixonante. Essa mulher nunca me saiu da cabeça. 

Em todos os encontros com ela, fazia-se um traço nno meu incosciente. Depois de alguns anos sem vê-la e pelo pensamento da impossibilidade de ter um ensejo de encontrá-la, pois não era tão fácil assim esbarra com ela, num certo dia no Leme, sentado na areia me deparei com Aisha caminhando sozinha pela orla, enxerguei de longe. Todo meu olhar para o mar, observando o tão horizonte, assim como tê-la, estava ali e meus olhos  voltaram-se todo para ela. Olhei-a de cima a baixo, qualquer detalhe eu captava. Ela não me percebeu. Esperei um pouco e decidi caminhar para que ela notasse minha presença. E logo quando ela dava meia volta da caminhada, fitei Aisha, ela ainda não tinha percebido, estava num êxtase com o dia ensolarado tranquilo de praia. Eu querendo uma palavra sua, disse:

-Olá, Aisha!
-Oi, tudo bem. E saiu com um sorriso.

Era fácil notar a energia que envolvia  Aisha. 

Dali saí com sentimento de paz. Consciente de que não existia tanta esperança, ela tinha  namorado. E Aisha ficava mais distante de mim. Estava conformado que era difícil conseguir namorar ou ficar com ela pela lógica que vivia. Uma menina envolvida com uma outra galera. Aisha não era vista em qualquer lugar. Bom, mesmo assim, saí rejuvenecido desse último encontro. Agora sonho com ela no instagram, vendo suas fotos e selfies. 

Nesse mesmo dia na , vi a tal Cris, uma das mais belas mulheres que vi em fotos e que de repente vivo me aparece na praia. Cris é uma bonequinha de franjinha, professora de yoga, atriz ,de pele brilhosa bem branquinha, é um prazer delicioso só de vê-la. Mulher que eu já era apaixonado antes de conhecê-la. Ela não sabe sequer da minha existência nesse mundo.  Caminhei lo...







quinta-feira, 27 de agosto de 2020

discurso de personagem sobre o apagamento da história...

-Passam os tempos e as gerações não sabem o que se passou há dez aos atrás, imagine há cinquenta, cem, duzentos anos...Os mesmíssimos erros acontecem por essa cegueira. Seria proposital, uma força premeditada inconsciente?seria ela a ignorância ? apagar o passado favorece ainda mais o aumento de poder dos mais poderosos para oprimir  a sociedade. Sendo assim, a o predomínio ignorância é uma dádiva para os que estão por trás do controle. Não é uma teoria conspiratória como todos vão achar. Levar o conhecimento de refletir é uma verdadeira ameaça.  que acha disso Saulo?

Ah, Manuel... Eu não me lembro nem o que comi hoje pela manhã...

-Aff...Não é disso que estou falando. É de saber  ler, interpretar , raciocinar e saber um pouco de história e dos nossos direitos na sociedade! Os políticos, os poderosos que mandam.

-Por isso então aquele ditado" quem tem enxerga em terra de cego é rei".

-Boníssimo, meu caro.






domingo, 16 de agosto de 2020

E de repente: covid...

E de repente tudo se transformou em covid,  em pandemia. Será mesmo pandemia?


Os outdoors pedindo para ficar em casa, empresas anunciando  máscaras de proteção  à 180 reais parcelado no cartão, os ambulantes se convertem em vendedores de  máscaras, oferecendo-as por uma barganha de  5 reais. Filas kilométricas nos mercados, nos bancos. A mídia anuncia o aumento das mortes e exige o fechamento total. Os mascarados andando desconfiados. Tudo vira live, curso, workshop, tudo é online, é a moda. Essas são as palavras mais faladas nesses tempos.  As disputas políticas ficam mais tensas, os governos ganham muito mais pode e se transformam em mais  ditatoriais, afoitos para desviarem verbas, notícias de fechamentos de estabelecimentos, mortes e desemprego total, o caos instalado.  E medo se instala...

Esse tal declínio do ocidente....

A crítica ao mundo moderno é sempre presente em qualquer esfera da sociedade,  sobretudo  nos intelectuais ocidentais cujo discurso se baseia quase que no modismo de declínio, decadência do ocidente, catástrofes, tragédias. Os vendedores de livros adoram esses títulos. É a ferramenta mais que utilizada discordar modelo político-econômico e trazer consigo a massa para a mudança. Há também as ameaças de fim do mundo ou de guerras. 


Percebem ou arranjam problemas políticos e de ordem  intelectual, que de certa maneira sempre existirão,  e pregam o seu fim para logo dar lugar a outro. Mudam a mentalidade das pessoas e impor a sua visão de mundo. E quando os vencedores que pregavam o declínio do ocidente impõem a sua visão de mundo se transformam em alvo, tudo se inverte, o lado contrário começa o trabalho de crítica para logo após um tempinho, depois que já provaram o gostinho,  protestam o declínio do ocidente. E isso permanece num ciclo vicioso.

O mundo moderno , apesar dos seu problemas e de seus proféticos intelectuais pregando o fim de tudo  sempre sobrevive ao mal. O que nós devem perceber é onde está o discurso populista do verdadeiro.




sexta-feira, 14 de agosto de 2020

A cultura em último plano

 Um país  que pensa que por  estar em crise  deixar a cultura em último plano é natural só pode estar forçado a incultura do seu povo .



 Essa é a frase parece ser adequada à primeira vista quando pensamos  na fome e em conservar nossa vida. Mas não a uma disputa de prioridades, a cultura caminha com a crise e a fome, ela que sustenta a sobrevivência da humanidade. Esse é o contexto que permeia o contexto brasileiro. Fortalecer a economia sem cultura, somente com a formação técnica ligada a produção e o distanciamento da cultura, como a China, nos carrega ainda mais para o subdesenvolvimento.

 A submissão dos asiáticos, com raríssimas exceções, ao regime ditatorial é um exemplo, pois nesses países a cultura técnica é quem prevalece. A falta de contestação e crítica, mesmo que ela desagrade, faz com que um povo seja escravo do poder e os amarra a uma imposição.  Honk Kong é uma dessas exceções. A ilha trava uma luta contra o regime chinês opressor, é bastante notável quando vemos o povo nas ruas protestando, sendo preso, se revoltando, que sob a influência cultural ocidental, Honk Kong luta para manter viva sua pequena parcela de liberdade.


A cultura é primordial sempre. Não é somente um adereço da classe burguesa.




 

a submissão

 Ao pensar na luta entre o opressor e o oprimido...


Existe essa lógica e ela é inegável,  sempre existirá: o escravo e o patrão, o pai e o filho, o país poderoso, a cultura poderosa. Sendo assim, os Estados unidos um país com grande poderio econômico, militar e tecnológico, tem um grande poderio mundial. E esse predomínio faz com que fiquemos submetidos às políticas americanas e de certo modo a sua cultura. Saber o inglês hoje torna-se essencial para comunicação no mundo moderno, ter  dólar também, já que  é a moeda de troca no mundo inteiro. Pois bem, se quisermos lutar contra essa dominação, teremos que rejeitar o mundo externo e viver nas sombras do mundo, isolados numa ilha. talvez o Brasil exerce esse papel, um país fechado ao mundo, sofre um complexo de inferioridade, aquele tal complexo de vira-lata. 


Não digo que devemos aceitar passivamente a dominação , mas saber a existência dela para analisar até que ponto a dominação se torna exploradora, ou opressora. Do mesmo modo, há patrões que  exploram seus funcionários,  e há patrões que não. Não há só o lado do patrão explorador e mau, também há o lado do funcionário malandro, mau carácter . Na época da revolução industrial, a exploração era escandalosa, os trabalhadores eram quase que em sua maioria explorados. No entanto, devemos saber separar o joio do trigo. O que está em jogo aí é o carácter do patrão e do empregado. O que de certo fato existe é que a grande maioria dos patrões são exploradores, já que o pesamento do lucro permeia a cabeça dos donos de empresa. Num país como o Brasil, onde há o egoísmo, onde muitas vezes não respeita o outro é quase que natural falarmos em opressor e oprimido. Há raríssimas exceções.


 É necessário reconhecer que a submissão  existe e sempre existirá para o estabelecimento de uma ordem, suportada por uma ideologia, porém devemos sermos críticos a essa submissão, pois ela passa dos limites. Não temos que achar, como alguns pensadores,  que essa submissão é simplesmente natural, mas sim saber como ela foi formada na luta de interesses divergentes e fiscalizá-las e protestar, contestar seu domínio. Nos países orientais há um predomínio quase que total do conhecimento técnico e um desprezo pela cultura, incentivado pelos governos que usa do seu autoritarismo para não serem contestados sufoca a cultura e seu poder com medo de serem contentados. Seus cidadãos vivem no mundo das cavernas Por exemplo, as tensões entre a China e Honk Kong onde a CHina quer impor seu autoritarismo e Honk kong contensta com protestos do povo saindo às ruas. Há raríssimas exceções na àsia. Na America latina o Brasil segue a linha técnica, de desprezo plea cultura e seus valores.

Olhando o exemplo da revolução francesa e Russa, percebemos que o povo tomou o pode e abriu caminho para ditadores imporem a mão de ferro seus regimes antidemocráticos.

Esse assunto tão presente no nosso cotidiano foi amplamente abordado por grades pensadores, sobretudo por Hegel, Marx e Padre Antônio Vieira, Paulo Freire e outros grandes pensadores.