sexta-feira, 28 de agosto de 2020
algumas mulheres deixam rastros...
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
discurso de personagem sobre o apagamento da história...
-Passam os tempos e as gerações não sabem o que se passou há dez aos atrás, imagine há cinquenta, cem, duzentos anos...Os mesmíssimos erros acontecem por essa cegueira. Seria proposital, uma força premeditada inconsciente?seria ela a ignorância ? apagar o passado favorece ainda mais o aumento de poder dos mais poderosos para oprimir a sociedade. Sendo assim, a o predomínio ignorância é uma dádiva para os que estão por trás do controle. Não é uma teoria conspiratória como todos vão achar. Levar o conhecimento de refletir é uma verdadeira ameaça. que acha disso Saulo?
Ah, Manuel... Eu não me lembro nem o que comi hoje pela manhã...
-Aff...Não é disso que estou falando. É de saber ler, interpretar , raciocinar e saber um pouco de história e dos nossos direitos na sociedade! Os políticos, os poderosos que mandam.
-Por isso então aquele ditado" quem tem enxerga em terra de cego é rei".
-Boníssimo, meu caro.
domingo, 16 de agosto de 2020
E de repente: covid...
E de repente tudo se transformou em covid, em pandemia. Será mesmo pandemia?
Os outdoors pedindo para ficar em casa, empresas anunciando máscaras de proteção à 180 reais parcelado no cartão, os ambulantes se convertem em vendedores de máscaras, oferecendo-as por uma barganha de 5 reais. Filas kilométricas nos mercados, nos bancos. A mídia anuncia o aumento das mortes e exige o fechamento total. Os mascarados andando desconfiados. Tudo vira live, curso, workshop, tudo é online, é a moda. Essas são as palavras mais faladas nesses tempos. As disputas políticas ficam mais tensas, os governos ganham muito mais pode e se transformam em mais ditatoriais, afoitos para desviarem verbas, notícias de fechamentos de estabelecimentos, mortes e desemprego total, o caos instalado. E medo se instala...
Esse tal declínio do ocidente....
A crítica ao mundo moderno é sempre presente em qualquer esfera da sociedade, sobretudo nos intelectuais ocidentais cujo discurso se baseia quase que no modismo de declínio, decadência do ocidente, catástrofes, tragédias. Os vendedores de livros adoram esses títulos. É a ferramenta mais que utilizada discordar modelo político-econômico e trazer consigo a massa para a mudança. Há também as ameaças de fim do mundo ou de guerras.
Percebem ou arranjam problemas políticos e de ordem intelectual, que de certa maneira sempre existirão, e pregam o seu fim para logo dar lugar a outro. Mudam a mentalidade das pessoas e impor a sua visão de mundo. E quando os vencedores que pregavam o declínio do ocidente impõem a sua visão de mundo se transformam em alvo, tudo se inverte, o lado contrário começa o trabalho de crítica para logo após um tempinho, depois que já provaram o gostinho, protestam o declínio do ocidente. E isso permanece num ciclo vicioso.
O mundo moderno , apesar dos seu problemas e de seus proféticos intelectuais pregando o fim de tudo sempre sobrevive ao mal. O que nós devem perceber é onde está o discurso populista do verdadeiro.
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
A cultura em último plano
Um país que pensa que por estar em crise deixar a cultura em último plano é natural só pode estar forçado a incultura do seu povo .
Essa é a frase parece ser adequada à primeira vista quando pensamos na fome e em conservar nossa vida. Mas não a uma disputa de prioridades, a cultura caminha com a crise e a fome, ela que sustenta a sobrevivência da humanidade. Esse é o contexto que permeia o contexto brasileiro. Fortalecer a economia sem cultura, somente com a formação técnica ligada a produção e o distanciamento da cultura, como a China, nos carrega ainda mais para o subdesenvolvimento.
A submissão dos asiáticos, com raríssimas exceções, ao regime ditatorial é um exemplo, pois nesses países a cultura técnica é quem prevalece. A falta de contestação e crítica, mesmo que ela desagrade, faz com que um povo seja escravo do poder e os amarra a uma imposição. Honk Kong é uma dessas exceções. A ilha trava uma luta contra o regime chinês opressor, é bastante notável quando vemos o povo nas ruas protestando, sendo preso, se revoltando, que sob a influência cultural ocidental, Honk Kong luta para manter viva sua pequena parcela de liberdade.
A cultura é primordial sempre. Não é somente um adereço da classe burguesa.
a submissão
Ao pensar na luta entre o opressor e o oprimido...
Existe essa lógica e ela é inegável, sempre existirá: o escravo e o patrão, o pai e o filho, o país poderoso, a cultura poderosa. Sendo assim, os Estados unidos um país com grande poderio econômico, militar e tecnológico, tem um grande poderio mundial. E esse predomínio faz com que fiquemos submetidos às políticas americanas e de certo modo a sua cultura. Saber o inglês hoje torna-se essencial para comunicação no mundo moderno, ter dólar também, já que é a moeda de troca no mundo inteiro. Pois bem, se quisermos lutar contra essa dominação, teremos que rejeitar o mundo externo e viver nas sombras do mundo, isolados numa ilha. talvez o Brasil exerce esse papel, um país fechado ao mundo, sofre um complexo de inferioridade, aquele tal complexo de vira-lata.
Não digo que devemos aceitar passivamente a dominação , mas saber a existência dela para analisar até que ponto a dominação se torna exploradora, ou opressora. Do mesmo modo, há patrões que exploram seus funcionários, e há patrões que não. Não há só o lado do patrão explorador e mau, também há o lado do funcionário malandro, mau carácter . Na época da revolução industrial, a exploração era escandalosa, os trabalhadores eram quase que em sua maioria explorados. No entanto, devemos saber separar o joio do trigo. O que está em jogo aí é o carácter do patrão e do empregado. O que de certo fato existe é que a grande maioria dos patrões são exploradores, já que o pesamento do lucro permeia a cabeça dos donos de empresa. Num país como o Brasil, onde há o egoísmo, onde muitas vezes não respeita o outro é quase que natural falarmos em opressor e oprimido. Há raríssimas exceções.
É necessário reconhecer que a submissão existe e sempre existirá para o estabelecimento de uma ordem, suportada por uma ideologia, porém devemos sermos críticos a essa submissão, pois ela passa dos limites. Não temos que achar, como alguns pensadores, que essa submissão é simplesmente natural, mas sim saber como ela foi formada na luta de interesses divergentes e fiscalizá-las e protestar, contestar seu domínio. Nos países orientais há um predomínio quase que total do conhecimento técnico e um desprezo pela cultura, incentivado pelos governos que usa do seu autoritarismo para não serem contestados sufoca a cultura e seu poder com medo de serem contentados. Seus cidadãos vivem no mundo das cavernas Por exemplo, as tensões entre a China e Honk Kong onde a CHina quer impor seu autoritarismo e Honk kong contensta com protestos do povo saindo às ruas. Há raríssimas exceções na àsia. Na America latina o Brasil segue a linha técnica, de desprezo plea cultura e seus valores.
Olhando o exemplo da revolução francesa e Russa, percebemos que o povo tomou o pode e abriu caminho para ditadores imporem a mão de ferro seus regimes antidemocráticos.
Esse assunto tão presente no nosso cotidiano foi amplamente abordado por grades pensadores, sobretudo por Hegel, Marx e Padre Antônio Vieira, Paulo Freire e outros grandes pensadores.