segunda-feira, 29 de março de 2021

Brasileiros no exterior

 Quando encontrei brasileiros no exterior, senti-os ligado pela ideia da boa vida. O que é a boa vida para eles?


Percebi que o que  norteava a cabeça deles era o ditado da grama do outro é sempre mais verde. Porém, há  sobretudo nos brasileiros residentes no exterior o querer liberta-se da violência, da miséria e da falta de civilidade que os assolavam no Brasil; um alívio estar em "outro mundo" onde sou amigo do rei e teriam as a pessoa que queriam na cama que escolheriam, assim como no poema de Bandeira.


No entanto, a ideia de se instalar na terra redentora aniquilaria também os problemas financeiros e viveria uma vida de tranquilidade. No entanto o que mais acontece é a exploração e assim consigo a ideia de que o melhor é ser explorado que estar no inferno brasileiro. Ali vivem uma vida mais interessada nos bens materiais e trabalham como burros de cara para terem sus aparatos e sua tal tranquilidade numa cidade construída para o turismo em massa, para atração de investimentos, um espaço anti-humano e materialista como a cabeça do brasileiro residente no exterior. Este só tem seu corpo transportado para outro lugar, sua mente continua estacada. Não uma mudança completa no seu lado espiritual. 


As grandes vitrines mundiais como Londres, paris, nova York e Berlin estão sufocadas pela atração em massa de imigrantes que aceleraram a especulação por imóveis, chuvas de investimentos estrangeiros e consequentemente a subida abrutpta dos preços, já que os salários não acompanharam esse aumento.

Assim, o baixo salário do imigrantes contrasta com o custo alto de vida nas cidades. E a exploração que sofria no trabalho servia de consolo para dizer que estava longe do inferno chamado Brasil.





Nenhum comentário:

Postar um comentário