Para fazer parte da engrenagem das cidades você deve ser alguém que faça desenvolver ainda mais essa máquina chamada cidade. Para viver o conforto e os serviços que ela te oferece, deve-se abrir mão de certas liberdades, como o tempo precioso, e muitas vezes fazer o que não se gosta, ou perder o dia no trânsito .
Por isso as cidades buscam profissional ligado a área de tecnologia, burocracia e sistema financeiro, o resto que se virem e entrem no tapa com o resto das ocupações que susta esses pilares.
O profissional que não passa por essas formações profissionais que a cidade necessita, certamente encontrará extrema dificuldades no mercado de trabalho formal. No entanto, a vida nas cidades não está atrelada somente ao mercado de trabalho. Há oportunidades fora do chamado mercado de trabalho, saindo desse meio o qual buscam um profissional que fale três línguas estrangeiras para trabalha no telemarketing, ou alguém que tenha uma formação acadêmica para trabalhar de vendedor-fora desse mercado, vemos youtubers, professores, cozinheiros, agricultores, músicos...
Esses profissionais fora do mercado formal, que são maioria, não estão protegidos por nenhuma lei. Há uma fragilidade maior, vivem separados por uma barreira quase intransponível do mercado formal, sobretudo quando há crises e baixo crescimento do país. Vivem no limbo...
O Brasil é um exemplo de um país com maioria no mercado informal. Ter um emprego de carteira assinada é um privilégio. É aí que as empresas abusam e oferecem salários miseráveis, já que onde há muita oferta, eles aproveitam para escravizar os desempregados ansiosos pela desejada estabilidade.
Essa lei quase um fator comum, uma lei da natureza, tanto em países ricos, quanto em países pobres. Por exemplo, países desenvolvidos buscam profissionais com formação ligada ao mercado financeiro, tecnologia e burocracia. Há profissionais de saúde e educação, porém não são maioria. Tudo que uma cidade necessita: dinheiro, desenvolvimento para melhoria de vida e enriquecimento do Estado.
Não é a toa que quem quer viver em países desenvolvidos devem ter muito dinheiro para viver no paraíso, longe da violência e instabilidade dos países.
As cidades não têm interesse no lado social, na ajuda ao ser humano, nas artes. Vemos imigrantes serem tratados como lixo humano, vivendo num inferno. Não há preocupação com a formação humana, nem a bondade com outro. Os moradores de rua maltratados, já que não vivem no sistema formal, alguns mortos nos países mais pobres, pois são considerados uma sujeira e desordem. Em alguns países, os moradores de rua se imigrantes vão para prisão, já que estão "infringindo" as leis do país.
É comum passarmos por pessoas dormindo no meio da calçada, olhamos e não fazermos nada.
No Rio de janeiro quem manda em todo o sistema é a Rede globo, os banqueiros, políticos e traficantes. Estes mantém a engrenagem carioca funcionando.
Se isso não é uma vida artificial, o que seria uma vida não artificial?
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