sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Nantes e minha nova perspectiva de olhar

Peguei um blabla car para Nantes, ao primeiro encontre com a motorista senti uma forte simpatia. Era Angele, uma gordinha com rosto bonito, super simpática. Logo que a encontrei iniciamos uma conversa de apresentação. Logo após, um casa de franceses se junto. Foram os dois no banco traseiro e eu ao lado de Angele, formou-se em letras como eu,  trabalha na política, não foi difícil perceber porque era tão engajada. Conversarmos sobre a vida nas cidades  e sobre política, o papo foi extremamente agradável. A viagem foi agradabilíssima. Ouvi mais que falei, deu pra entender bem o françês, mas certos momentos, o contexto da conversa me fugia. 


Chegando a Nantes, peguei um tram. Era o dia grátis. Pelo passeio vi a mistura de gente e os espaços aberto, uma vibração  pela cidade. Lembrei que foi exatamente isso que o francÇ~es havia dito no carro. 



Percorri a cidade e vi a mistura de imigrantes, a cidade mais misturada: camelôs, polícia, gangues, um amontoado de imigrantes , a cidade vibrava, a energia corria solta. Inúmeras opções de restaurantes, gentes, lojas, cidade agradável. Também recordei dos avisos dos franceses que Nantes é uma cidade perigosa e que não se podia dar sopa à noite. 


Caminhei pelo dia ao redor da cidade, aproveitando  o dia grátis do transporte público. Passei por castelos , igrejas e restaurantes. A vida me transportava ao rio de janeiro. Todo um caos que espalhava vibrações. Após o passeio, sentei num espaço a céu aberto  , uma praça de bares. Bebi um vinho branco mais barato e assiti aos turistas e movimentação dos franceses, em seguida fui a  num Pub ao estilo Inglês para conversar com alguém, só consegui com o atendente, uma conversa bem rápida. Ele me perguntou da onde eu era eu disse brasileiro, e ele disse escocês frances.  Essa foi  minha segunda entrada no Pub, na primeira passava um jogo de rugby na Tv. Senti-me acolhido no Pub, já que o frio era intenso na rua. 


Lembrei que os Franceses não tem muito esse hábito de puxar conversa, diferente dos inglêses que fazem o Pub a sua casa e adoram uma conversa ao beber seu pint of beer. 


Na volta a Rennes, senti que estava voltando para minha casa. Rennes me acolheu muito bem, apesar das minhas iniciais recusas incialmente. 



Quando na casa que estou hospedado,  deixei uma mensage para motorista do balbla car angele que eu tinha iluminado o a viagem com o sol do Brasil. Era uma franse assim. A partir daí, senti uma espécie de nada, a minha mensagem para ela bem econômica agradecendo a viagem e a ela. Fiquei até envegonhado ao ver minha falta de criatividade e vi que minha abstração preso a vida racional, absorto aos regeras, sem naturalidade criadora e criatividade filosófica que traz ao outro uma revelação, como a Angele fez comigo nessa messagem carinhosa que ela me enviou. Deu-me uma vontade de dar um beijo na boca dessa gordinha. Ela me despertou do sono profundo nesse momento. Espero não dormir tanto. 


Por sentir uma certa dívida , envei uma mensagem agradecendo e que esperava-a quando em Rennes viesse. 



Minha perspectiva desde Rennes, me fez mudar a forma de olhar a vida no geral, assim como minha volta de Paris. 


Essas são as riquezas que colhemos nas viagens..



Nantes e Rennes, duas ccidaddes quase que complemtamente opostas, e vizinhas...

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Diários de Rennes

Passando o sábado pela cidade de Rennes, marquei presença pela feira de Rennes. Toda energia de feira me encanta. Essa mistura de desejos, natureza, saúde e informalidade, gentes e mais gentes. Nessa feira conheço Rennes e seus habitantes, um pouco de sua cultura local. Enfim, entrei na fila para comer o famosa gallete de sauci. Na verdade é de linguiça, uma espécie de cachorro quente de panqueca. Não me agradou muito, pois o crepe não faz muita falta, parecia que esxista somente a linguiça. Caminhando encontrei o m´suico que sempre tocando canções tradicionais da França. Não se vê muitos artistas pelas ruas, por isso o reconheci. Sempre este moço com seu violão e um banquinho com seu chapéu a espera de gorjetas. 


Mais tarde dei umas voltas pelo centro e subi pelo museu de peças arqueológicas da Bretanha. Um pouco do passado. Em seguida visitei a enorme e aconchegante biblioteca com obras infinitas. Não é preciso comprar obras clássica, a não ser que você queria reler e estudá-las a funda. Definitivamente a biblioteca é enorme, possui cinco andares. E lá dá para sentar e estudar numa cadeira confortável por horas a fia. Nessa hora já estava um pouco cansado, mas resolvi passear pelas obras de psicologia e filosofia e embaixo no quarto andar as inúmeras obras de literatura. 


Dali, me deparei com adolescentes franceses dançando o street dance num espaço enorme aberto, espécie de uma praça. Percebo cada vez mais que os francesas tem uma simpatia pela dança. Em Paris e em Rennes na estação de trem vi grupos dançando dança de salão ao ar livre atraindo a atenção de quem passava. 



Mais tarde resolvi comprar umas cervejas e como sempre sentar pela escadaria, de repente um grupo de franceses sentaram um pouco atrás de mim e iniciaram uma música com acordiom e violão e flauta. Parecia música celta. Enquanto reuniam gente a sua volta chegam outros para o grupo e dançavam em pares, depois dava as mãos e rodavam. A alegriam entre eles era contagiante, me deu vontade de entrar na dança, ainda mais depois que vi uma francesa de bota e vestido  que me hipinnotizara com seu bailado, parecia que caminhava no ar. 


Enquanto eu estava sentado, um homem estrangeiro sentou ao meu lado e tentou me vender algo, falei que fumava só marijuana e não queria cigarro e o agradeci. Daí ele começou a querer vender haxixi e outras coiasas mais, e me chamando para sua casa. Desconfiei claro, olhava com aquela caraa de estranhamento diante da insitencia dele e me disse que era do marrocos e que marroquinhos gostam de vender. E conversei assim sobre o marrocos, insitiu mais algumas vezes, mas depois viu que que era hora de desistir. 


Minutos depois, sentou um negro ao meu lado com um saco cheio de cervejas. Puxei assunto com ele sobre futebol, inciamos nossa conversa. Depois imaginando ele ser da àfrica, disse sobre minha vontade de conhecer Senegal, ele afirmou ser de lá e me e dise que era de Casamance e estava na frança por um tempo, eu disse que era brasileiro e contei minha experiencia a Rennes e que iria a paris, falando também das mulheres francesas e le me mostrou fotos da francesa que le tinha um caso. Logo após, chegou um amigo negro e continuaram a conversa. E eu comprei mais uma cerveja. VOltei ao papo com ele depois saimos dali e rodamos por alguns bares, conheci uma frances já meio bebedo amigo dele, depois saimos para um bar, sentamos na informalidade no chão e pediram para nos retirar, logo após Yonnic me levou a uma organização que distribuia comida para os mais necessitados. OS estrangeiros sabem dos direitos pelos outros, sabem bem como funciona o país e suas regras. Assim,  Yonnick depoistou comidas na minha mochila, me botou no metro e quando cheguei ao ponto de bus, vi que onibus iria demorar,, resolvi caminha, entpnrei dosi estrangeiros. Lembro me que falei que era italiano de mentirrinha e dei tchau e minha caminha durou quase uma hora no frio, numa estrada com acostamento.  Acho que eu mentalmente estava disposto a essa caminhada por saber que tão logo podia acontecer isso e eu me  fazer um teste quando tivesse  a  oportunidade. Esse dia foi a oportunidade, mas chegando já ao final da rota, vi pelo celular que havia um bus chegando, esperei , peguei , dei calote , cheguei em casa, arraasado de cansado, botei as comidas na geladeira e apaguei. Fiquei de ligar para agradecer Yonick, mas vou esperar conseguir pagar um bom preço na passagem pro senegal e contactá lo  com mais vibração. Nosssa! que dia foi esse.