Os clichês são utilizados de forma frequente no dia- a- dia. Dizer as tais frases prontas para não precisar de pensar, é erro comum, é fútil, nos deixa com as mãos amarradas e sufoca a nossa própria naturalidade na expressão do nosso eu e compromete nossa capacidade de criar. O uso dos clichês suprime a nossa marca, a subjetividade seja na oralidade ou na escrita.
Os clichês são as muletas para a falta de pensamento. O que não podemos dizer que as citações são o mesmo. Ela já é sim consciente, pois com a relação de comparação, conseguimos conectá-la com a realidade.
Então quando utilizamos clichês, nosso discurso empobrece. Dizer, "tenha um bom domingo" para quem está trabalhando é de uma ignorância pueril que não se leva em conta a realidade em si. Ou também aquela dizer "quem é vivo sempre aparece" ou pior "quanto tempo não te vejo" ou " você vem sempre por aqui?" Soa um tanto que incômodo ao nosso ouvido. Um grade escritor é aquele que cria e que não faz o uso desses malefícios, ou evita-os. É, portanto, através do intelecto construir sua originalidade, assim distingue-se os bons escritores dos maus.
Em seu livro genealogia moral "Nietzsche desmascarou muitos clichês enraizados erroneamente em nosso inconsciente, já que muitas vezes vivemos sem pensar, aproveitamos o que nos já tem pronto para só assim aproveitá-los, algo que é do próprio ser humano, a economia , obter um ganho maior sem fazer tanto esforço. Por exemplo, os termos bom e mau que estavam fixados na sociedade. Ele dizia que o bom era tudo o que era prezado pela aristocracia, e o mau , tudo que é rejeitado. Entao tudo que não possui valores aristocráticos era é para sociedade um mau que deve ser evitado a toda e qualquer maneira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário