A voz interna faz parte do nosso interior, da verdadeira luz, a sagrada. Muito próxima a Deus. Quando a ouvimos temos que segui-la.
O que acontece é que como pensamos duas ou mais vezes antes de falarmos, o consciente já está automatizado a travá-la, fechá-la, prendendo-a num calabouço sem chaves. Esta voz interna esforça-se em querer sair, no entanto vive sob as redeas(o consciente) do mundo moderno, a ideia de Platão em que o charreteiro é a nossa mente, a rédea ,o consciente e o cavalo , o incosciente.
Numa sociedade em que se deve pensar duas vezes antes de uma reação, escutá-la se torna um desafio. Muito mais complicado é saber a hora que reagir de primeira e de segunda seguinto o seu interior, nossa verdade.
Voltar-se para nós mesmos é uma arte, explicar de forma racional o que se passa conosco e com o mundo é uma virtude nossa herdada por Deus. Decifrar nossos pensamentos é o que nos faz conhecer. As artes, vindo deste mundo interior do criador, expõe a grandeza do ser humano. O criador da obra se sente carregado por um poder divino de construir um mundo a partir de sua cosmovisão. Torna-se assim, poderoso, dominador do mundo, da realidade. Tão vasta e complexa é a obra humana.
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