Nesse final de semana, duas semanas antes de deixar Rennes, resolvi ir a feira no centro da cidade, depois de buscar pela internet o que fazer fim de semana, já que eu estava já de saco cheio do marasmo da cidade pacata de Rennes e Acignè, duas , resolvi passear e ver o que me aguardava. Foi então que caminhando pelo centro histórico percebi que de repente estava dentro da feira.
Desci uma rua em direção e vi músicos, barracas com produtos locais do campo: frutas, verduras, azeitona, tudo. Até chegar aos mercados fechados onde havia uma infinitude de queijos , vinhos, pâes, geléia, carnes. Tudo que os franceses amam. Senti-me na idade média. Uma imensidão. Pessoas bem vestidas, comidas típicas e filas enormes para compras queijos e o crepe com salsicha, famoso na região. E no final dia, me deparei com a feira de livros no centro. O dia sorria. Os franceses amam feiras, era visível a presença deles. Uma agitação de músico, bandas, tudo muito vibrante, a energia se espalhava pelas gentes. Os franceses extravasam seu prazer, uma explosão de vida, emoção como de um típico carioca no jogo do flamengo ou quando passa a bateria de uma escola de samba. O nervos pulam, vibram...
Fiquei maravilhado. Que fim de semana! senti o poder da vibração do françês nessa nesses dias. Como amo feira tal como franceses, creio que numa outra vida nasci francês. Posso dizer que a vila de Rennes me deu uma resposta, vive uma experiência intensa, pois nesses vinte dias na região frequentando o centro e rondando pela cidade fiquei tão decepcionado com a apatia e frieza que me decepcionaram.
E no domingo, resolvi correr pelo bosque da cidade interiorana de Acignè, um bosque enorme com aquela paz de um paraíso de tranquilidade, paz e no fundo o som dos corvos, o que dava um clima assombroso com o cimitério bem ao lado do parque.
Ao inciar me corrida no domingo vi famílias reunidas nos brinquedos do parqunho, todo clima vivo e sorridente, finalmente acigné também mostrou sua cara.
Aprendo com os francesas que nem todo dia é dia de festas e encontros, para tudo tem dias certo não adianta forçar a natureza. Grato a Rennes e acigné por esse fim de semana formidável.