sexta-feira, 22 de outubro de 2021

"Na minha terra gorgeia sabiás....

Pensar em grande potências mundiais como Estados Unidos, França e Inglaterra me leva a pensar em oásis. Um  mundo de aparências como bem descrevia Balzac sobre Paris. Países cenários como esses tem históricos exploradores e com razão, vendedores de cultura, vitrine do mundo.

Os Estados Unidos, França e Inglaterra e outras potências europeias  vêm mantendo suas posições, ainda que aos trancos, nesses dois últimos séculos. Mas um o caso dos Estados Unidos é o que mais me atrai para descrever já que como brasileiro, percebo a  enorme influência que o país recebe de fora, sobretudo dos americanos nesses último século. 

Na época do império, o Rio era capital do Brasil, assim tudo o que chegava de fora, sobretudo na cultura era importado da França. Depois das guerras mundiais, os States perceberam como poderiam se firmarem como grande potência mundial, já que com o desenvolvimento robusto, perceberam que poderiam se estabelecer vendendo o american way of life. A indústria de hollywood e o mercado musical exportavam sua cultura e enriqueciam com isso. O Estabelecimento dos estados unidos como detentores de armas nucleares após a  destruição quase que completa do Japão e outros países, e o  dolar como moeda mudial e a sua língua. Assim começa um domínio, pela cultura, depois econômico. Depois do FMI, bancos mudiais e reconstrução da Europa, os States tornaram-se a grande potência militar e economica do mundo. Criando guerras e tensões mundiais, e um morticínio, e dassim vendendo uma imagem de guerreiros e salvadores mundiais, país religioso que tem sua constituição baseada nos valores mais puros da humanidade, sendo abhraam linconl o guru, o retrato do país. . Um povo da liberdade.  Porém por dentro, não era bem assim. Como os grandes escritores franceses falavam de Paris, a capita ldo glamour, que atraia gente de todo mundo em busca ddo sonho de ser famoso e encontrar artistas. Paris foi a meca da cultura por anos, era essa imagem de Paris, mas o que os sábios escritores frances descreviam bem a podridão de paris, a pais do submundo e da corrupção dos personagens, da desilusão, mas com seus heróis já sem fôlego, sem ganas para enfrentar o grande monstro que era Paris.


A partir daí os brasileiros passaram a ser esmagados pela cultura americana com a chegada da TV, o trabalho intenso na indústria, o capitalismo cheio de regras baseado na produção em massa. Assim chegou o fast food a coca cola e o cinema e a música americana. 

OS estados Unidos vibravam como vitrine emergente mundial. Os cariocas já não usavam roupas sociais pelas ruas cariocas do centro : seus chapéus, cartolas, ternos impecáveis. O que se via era todos de camisa batida social e calças jeans. Sua música encantadora e seus filmes vendiam o sonho americano para o mundo: quem não viu os grandes mocinhos dos filmes de bang bang, a beleza americana e sua pose de guerreiro.

O Brasil se rendeu a cultura yanke. Os telejornais sempre noticiando os Estados Unidos como a terra prometida.  Assim os brasileiros e os seus primos latinos vivendo no campo e depois se aglomerando nas cidades, esmagados pela exploração do trabalho das empresas americanas instaladas  e pelo controle político do qual faziam os países periféricos  se submeterem, eram estimulados a rumarem ao paraíso onde trabalhando duro comprariam, trabalho e eletrônico, uma vida tranquila e segura, assim como o funcionalismo público brasileiro. Legal ou ilegalmente, os imigrantes fizeram suas vidas, tiveram seus filhos, e seus filhos se orgulham da nacionalidade americana. 


A partir daí, uma visão enviesada e desenfreada bradava "invasão dos imigrantes" . Esse movimento foi ganhando adeptos, pois a crença na raça pura, o outro como bárbaro, o forasteiro, o alien com outros hábitos culturais devia ser expulso , mesmo os que se adaptam as leis. Assim, o movimento contraditório chegou a política,  e o país vendedor de sonho, grita por um muro, uma segregação, enquanto a indústria, as bigtechs e hollywood  sugando grande parte do capital mundial pela exploração e destruição  das culturas, enriquecem  e fazem propaganda do país como a vitrine do mundial, a grande potência, os mais poderosos, e pedem que imigrantes não entrem no pais e queiram viver.