Os países do sul da Europa, a chamada periferia, costumam se comparar com os países do norte, os conhecidos mais desenvolvidos.
Há, assim, no inconsciente, uma conceituação que há uma relação entre os países do sul, mais quente, propícios ao turismo, praias, curtições e férias, a uma economia menos produtiva centrada do Estado, por isso com menos liberdade que os do norte. Ali, os ricos do norte despejam todas suas economias enriquecendo os países, tornando-os, de uma certa forma, dependentes dos patrões do norte. Em contraposição, o conceito dos países do norte nos traz a ideia de uma região de clima frio, onde as pessoas não tem nada a fazer se não trabalhar e economizar para depois gastar toda essa poupança em luxos nas belas praias do sul se torrando no compensador sol do mediterrâneo.
Quando os países do sul da Europa deixarem de pensar de terem uma economia mais atrelada aos do norte, como compradores de tecnologia e vendedores de turismo, e pararem de ter inveja tentando copiar os países do sul, certamente irão crescer substancialmente, pois possem sua própria maneira de vida. Hão que buscar a tal originalidade destes nas raízes e quebras os esteriótipos que os fazem uma máquina, deixando com isso os negócios prosperarem, dando mais liberdades econômicas. Deixando o mercado se desenvolver por si só sem amarras.